SER - VIR PARA
VIR A SER
“O
Universo é o ventre de Deus, no qual estamos sendo
gestados
para a vida definitiva.”
(Frei
Betto)
Ana Lucia Ferreira Ribeiro [1]
Vivemos uma crise sem
precedentes, onde as bases de nossa civilização estão sendo questionadas. A promessa da Revolução Científica, da
Revolução Industrial e Política de que o mundo se tornaria melhor não foi
cumprida. Chegamos ao ponto de alardear o fim do mundo, diante de tanta
insatisfação. Não é o fim do mundo mas o fim de uma forma de ver o mundo.
Mudanças precisam ser feitas para que a crise traga resultados positivos para
nossa civilização. Mas para isto é necessário entender melhor a origem e
conseqüência desta crise para, então,
buscarmos as alternativas de superação. Este é o nosso objetivo neste
artigo.
No
princípio era o Caos (do grego: desordem) e Nix ( a noite): os deuses primordiais. Nix pôs um ovo, do
qual surgiu Eros, o amor. Das duas metades da casca partida nasceram Urano (o
céu) e Géia (a terra). Através da interferência de Eros Urano e Géia se apaixonaram e Urano, o que chove, cobriu
Géia de verde: criando as formas de
vida, os lagos e o mar. Essa co-criação é um hierogamos, uma união sagrada entre o masculino e o feminino,
da qual
surgiram os primeiros deuses que habitaram a Terra.
Céu, com medo de que a
profecia de um antigo oráculo, segundo a qual um de seus filhos tomaria o seu
lugar, se realizasse, rejeitou os frutos de seu acasalamento, empurrando-os de
volta ao útero materno. Até que Cronos, seu filho mais novo, com a ajuda de
Géia, se rebela contra o pai, castra-o e liberta todos os seus irmãos. Urano,
castrado, é enviado aos Céus e Géia permanece na Terra, onde definha em castigo
sem seus poderes naturais, simbolizando uma profunda separação do feminino e
masculino. Nessa desunião reside uma
ferida que precisamos cicatrizar. Ferida que se manifesta a nível individual,
social e planetário.
Urano realizou belas coisas
com a terra, mas gerou muita violência, este é o arquétipo que sustenta a
percepção que a nossa civilização tem para o relacionamento do feminino e
masculino, do instintual e racional, do dentro e fora, da natureza e da
humanidade, do selvagem e da
civilização.
Nosso destino é ser co-criador com Urano dando
vida às formas através de centelhas divinas. Mas para isto precisamos curar
esta ferida.
Este mito grego busca
explicar a origem da crise que vivenciamos hoje. Uma crise de abrangência tão
grande: econômica, social, política, moral, que podemos dizer ser uma crise de
visão de mundo, uma crise civilizacional de caráter espiritual. Crise que tem
origem na separação do Céu e da Terra e indica a necessidade de fundi-los
novamente em nossos corpos, em nossa vida, em nossa civilização, restabelecendo
nossa capacidade criativa.
Mas vamos procurar entender
melhor esta crise. De uma forma simplista poderíamos dizer que é conseqüência
da ruptura do homem com a natureza. Este
é um processo que foi se dando aos poucos, a medida em que fomos mudando nosso
entendimento em relação à nossa identidade enquanto Ser Humano, nossa inserção
no mundo.
Até a Idade Média nossa
identidade enquanto Ser estava inserida dentro de um Cosmo, de um todo, onde
existiam níveis de existência superior a nós. Surge aí a civilização como um processo ordenador e controlador do
“mundo selvagem”. O Homem, antes parte da Natureza, se coloca como superior,
como tirano capaz de dominar a natureza, colocando-a a serviço de suas
necessidades e interesses. Esta postura se repete frente às demais culturas. A razão sucedeu a religião como principal
instrumento deste processo de subordinação da natureza e das demais culturas
humanas e animais.
A partir de então o Ser Humano torna-se mais humano na medida em
que domina a Natureza e os outros Seres Humanos; tão mais humano quanto ele
consegue estender o seu controle sobre todos os níveis e planos de existência.
A liberdade humana é construída na recusa de qualquer nível de dependência a
leis que lhe são externas. De uma visão Cosmológica passa-se a uma visão Antropológica,
onde o homem torna-se o centro de todas as ações. No lugar da lei cósmica são
erigidos os direitos do Homem. Perde-se a unidade entre a consciência religiosa
e a experiência cósmica, com a conseqüente recusa da transcendência, o que
provoca uma expulsão do sagrado para fora do Cosmo e uma progressiva divisão
entre ciência e sagrado, saber e sabedoria.
Ao perder de vista o transcendente o homem moderno esqueceu que tem
obrigações em relação ao Cosmo.
Diante
de tamanha ferida qual o remédio a ser usado ? Nos remetendo ainda aos gregos,
vamos entender melhor o termo crise. Crise é Krínein e significa momento de
discernimento, de decisão, de repensar a maneira pela qual tecemos nossa
inserção no mundo, libertando-nos do automatismo de nossos hábitos. A crise é
de grande gravidade pois nossa civilização perdeu a noção de limites, de
medida, fazendo-se necessário uma mudança radical em nossa maneira de
compreender a nossa identidade enquanto humanos e o nosso lugar no Cosmo, o
nosso lugar entre outros seres. É
urgente que se faça uma transformação na nossa inserção no mundo. E esta
transformação só é possível se for integral, ou seja: precisamos mudar uma parte de nós mesmos para
que o todo mude também. Mudamos o
planeta e o futuro se mudarmos a nós mesmos.
É urgente que se cure a ferida
provocada pelo conflito entre a parte animal e a humana, que se cure a
dualidade do corpo e da mente, do selvagem com o civilizado e fazer a conexão
com o espírito, unindo-nos com os poderes dos animais e curando a separação que
sentimos dos outros seres do planeta.
É preciso que o Ser Humano
realize a sua vocação enquanto Ser. Para Boff, o Homem está em busca da plena
realização de sua vocação e só “realizará sua humanidade caso se mantiver
constantemente na relação com a totalidade que está nele mesmo e com aquela que
o cerca” [2].
Está totalidade implica a relação com a natureza, com os outros Seres Humanos,
e consigo mesmo na busca e no reconhecimento da presença da centelha divina em
si. Vamos desenvolver, de forma sucinta, cada uma destas relações.
· Homem é um ser chamado a dominar a natureza e a ser senhor[3]
Na busca pelo
desenvolvimento e pelo conhecimento perdemos o movimento do mundo, seu
dinamismo, a presença do espírito em todas as coisas. O que importa é o fim e
não os meios para se atingir o objetivo, esquecendo-nos que o meio já é um fim
em si mesmo. Queremos o progresso mesmo que para isto precisemos destruir a
natureza. Queremos o amor do outro mesmo que para isto precisemos manipular e
dominar.
Na
busca pelo desenvolvimento perdemos o mistério da vida, passamos a perceber
somente o aparente, tornamos a natureza objeto na mesma medida em que nos
coisificamos. Perdemos o “Encantamento
do Humano” [4]
que implica numa atitude de veneração, encantamento e humildade diante da
realidade. Perdemos o mistério (mysterion grego
- perceber o caráter escondido, não comunicado de uma realidade ou de
uma intenção), a capacidade de ter uma vivência globalizante, profunda, donde
emergimos para nós mesmos e para os outros. A experiência do mistério não se dá
apenas no êxtase, mas também quotidianamente, na experiência de respeito diante
da realidade, da vida e do outro. Por si só é profética, questiona o poder .
Por isto foi reprimida porque ameaça a
ordem estabelecida.
Weber[5], chama a este processo de desencantamento do mundo. Para que os homens
aceitem sua própria redução à categoria de objeto, de mercadoria é necessário
sufocar nele determinadas potencialidades espirituais: a experiência do
sagrado, a intuição, a capacidade visionária fazendo predominar uma
racionalidade de tipo linear e instrumental. Para ele a repressão das
sensibilidades religiosas é tão
necessária quanto a acumulação de capital e a dominação de classes para implantação
do capitalismo.
“ O capitalismo,
mais do que qualquer outra forma de organização da sociedade ocidental, pôde
transformar a razão em sua grande ferramenta no processo de dominação e
apropriação do mundo natural em escala planetária. Também mostrou a mesma
eficiência em desarticular outras culturas e organizações sociais, seja pela
força, seja pelo mercado, impondo para os mais diferentes povos suas concepções
de mundo e suas relações sociais. Mesmo outras formas de organização social,
surgidas na crítica ao capitalismo, configuradas nas diferentes experiências
socialistas destes século, em grande parte, reproduziram as mesmas concepções
da civilização ocidental em relação ao mundo natural e às populações com ele
identificadas. Apenas para citar um bom exemplo, basta lembrar todo o desastre
ambiental soviético e o enorme massacre de camponeses promovido para
possibilitar a construção do socialismo real naquele país. “[6]
Este Homem chamado a dominar a natureza não somos nós, não é eu e você, tal como
somos. A idéia é de que só o servo de Deus pode ser o senhor da natureza. O
Homem tem poder sobre a natureza unicamente à medida que ele tem poder - isto
é, compreensão - sobre si próprio. É o Ser Humano na plena realização de suas
potencialidades: o Homem microcosmos no sentido de que realiza a harmonização
de todas as forças cósmicas que nele atuam, a ponto de poder ser aquele que
reflete o arco íris. É o Ser Humano num patamar mais alto de consciência, que
efetivamente teve uma natureza a dominar: os impulsos destrutivos e
auto-destrutivos de sua própria natureza humana.
Aqui dominar a Natureza não
diz respeito a subjugá-la ou de devastá-la segundo os interesses do
desenvolvimento humano. A idéia de domínio sobre a Natureza diz respeito a um
processo gradual de autoconhecimento e autodisciplina sobre a natureza humana:
o domínio de si mesmo. A tarefa de dominar a natureza deve ser vista como uma
questão de canalização dos aspectos irracionais e destrutivos dos desejos
humanos.
Mas que ser transformado, o Cosmo precisa ser visto,
contemplado. Contemplar a Natureza nos recorda que a missão do Ser Humano não é
tanto fazer, mas Ser com e na Natureza. Esta é a vocação do Ser Humano.
· O homem é um ser chamado a conviver com outros e a ser irmão [7]
“Não há só a rede de relações
sociais. Existem as pessoas concretas, homens e mulheres. Como humanos, as
pessoas são seres falantes, pela fala constróem o mundo com suas relações ilimitadas. O eu se constitui mediante a
dialogação com o tu. Mas o tu não é qualquer coisa indefinida. É concretamente um
rosto com olhar e fisionomia. O rosto do outro torna impossível a indiferença.
O rosto do outro me obriga a tomar posição porque fala, pro-voca, e-voca e
con-voca”.[8]
Estamos vivos, existimos. Esta é uma experiência
absolutamente maravilhosa, apesar de muitas vezes não nos darmos conta disso.
Só temos consciência deste fato quando sentimos o quanto o “outro” é importante
para nós. Isso porque o “outro” é o único referencial possível de nossa
existência, apenas podemos saber que estamos vivos e aqui se houver alguém que
ateste este fato, senão seremos como Robinson Crusoé, perdidos em uma ilha
deserta, sem ninguém para se lembrar de nós, sem ninguém para confirmar que
existimos.
Toda
a consciência que temos de nós mesmos,
toda atividade e concretização do projeto de nossas vidas, implicará sempre a
existência de alguém ou, no mínimo de um ambiente que sirva de referência e
tela de projeção e ressonância de nossos sentimentos, qualidades e
expectativas. A grande descoberta é que
somos completos e as pessoas com quem nos envolvemos vêm nos mostrar isso, pois
o que descobrimos nelas e através delas, na verdade, já existia dentro de nós
mesmos. Só assim podemos perceber a “totalidade” em nós. Só podemos perceber o
“outro” até o limite de nossa própria consciência, apenas percebemos nele
aquilo que potencialmente já existe dentro de nós.
A busca de nos
completarmos, de encontrarmos nas outras pessoas aquilo que nos falta, é talvez
a motivação mais profunda e bonita de nossa existência. Apesar de seres
divinos, perfeitos e completos em nós mesmos, precisamos sempre de alguém para
nos mostrar isso. Todas as pessoas com as quais nos relacionamos são
referenciais que usamos em nossa busca de totalidade, cada uma delas nos
mostrando um pedaço de nós mesmos.
O “outro” se
dá sobre a forma de homem ou mulher. São diferentes mas se encontram no mesmo
chão comum da humanidade. Ambos realizam a essência humana. A diferença entre
eles não é algo fechado e definido, mas algo sempre aberto e plasmável, pois se
encontram em permanente inter-ação e reciprocidade.[9]
Conviver com o
“outro” implica um esforço de superar a dominação dos sexos, inventar relações
que propiciem a manifestação das diferenças não mais entendidas como
desigualdades, mas como riqueza da única e complexa substância humana. Reconhecer no rosto do outro a diferença,
sabendo que somos todos igualmente diferentes para viver em harmonia (do grego:
co-pertinência das diferenças) esta é a vocação do Ser Humano.
A
descoberta do sagrado no Cosmo e de Deus no mundo se dá a partir da descoberta
da divindade existencial de cada um de nós. Somos a casa do Ser ou o canal
através do qual o Cosmo pode se presentificar, se realizar. Para Santo Tomás de
Aquino “a descoberta de Deus está mediatizada pela auto-descoberta. Quando rezo
encontro um outro que não sou eu, mas que no entanto, apela para que eu seja o
meu eu verdadeiro”, por isso deixo de rezar porque temo esse encontro com a
minha identidade mais genuína. Jesus
está na Igreja - só que crucificado é preciso ressucitá-lo dentro de cada um de
nós e no mundo.
É
preciso que cada um entre dentro de si, despoje-se de si cada vez mais com
total liberdade do corpo, nudez do espírito e com obediência ( do latim: ob
audire - estar disposto a escutar ) possibilidade de estar à escuta em direção ao
mundo, à escuta dos sinais da natureza, de redescobrir essa potencialidade da
linguagem que permanetemente o Universo tem a nos dar.
É
preciso que realizemos a vocação de nossa consciência humana, pela limpidez,
pela transparência refletir o céu, refletir o arco íris, numa possibilidade
translúcida de ampliar o Universo. Aprender com os vegetais que tão gentilmente
recebem o gás carbônico e o transformam em oxigênio. Esta é a grande alquimia
da viva. Se abrir para a luz do sol se nutrindo dela e transformando-a. Como
diria São João da Cruz: “Deus é o sol, nós somos a janela” Mas às vezes colocamos uma cortina espessa na janela,
impedindo a passagem do sol. Esta é a grande escuridão: está vazio de si, vazio
da vida, vazio de esperanças.
É preciso abrir as cortinas
e nos conectar com o sagrado, com a nossa intuição, através de um processo mais
profundo de questionamento de nós mesmos, de nossa visão de mundo, do sentido
da verdade, da nossa realidade.
Nascemos
para canalizar o sopro divino. Deus do barro moldou o Homem soprou e deu vida a
ele. Este sopro divino é o que chamamos de pneuma, é o que nos faz lembrar do
Ser que Somos: No princípio era o verbo - Ser.
No entanto a vida nos é dada mas nem sempre recebida. Por isso a
necessidade de nos preparar para receber
este sopro e deixar que Ele se manifeste. Receber a vida esta é a vocação do
Ser Humano.
CONCLUSÃO
O
momento exige um trabalho de cura pessoal, de cura da relação com o outro e de
cura do planeta. Em inglês cura tem a mesma raiz de santidade. Portanto curar
significa tornar-se santificado, inteiro.
Inteiro no sentido de realizar o encontro com si mesmo, com o outro e
com o cosmo, sem omitir nenhuma destas dimensões.
Neste
sentido a ecologia, os movimentos ecológicos e sociais têm um papel importante
a desempenhar: criar uma nova ética
(ethos: ambiência, morada do Homem) que
pressupõe uma cosmologia e uma ontologia que nos devolva a experiência
de um universo pleno de sentido, que resgate o senso de cordialidade e de
respeito para a terra e seus ambientes e que ‘Re- encante” o Ser humano.
“Não
há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se
surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um
objeto a ser olhado. A isto chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de :
alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura
interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.”[11] (
Clarice Lispector)
Nossa realização enquanto
humanos se dá na medida de nossa abertura para o mistério do Ser e de sua
revelação. Quando nos fechamos numa leitura redutora e unidimensional dos
outros seres e de nós mesmos, empobrecemos nossa capacidade de celebração e
expressão do Universo.
O cerne da discussão hoje
não é mais socialismo/ capitalismo. O muro de Berlim já caiu, e com ele toda
esta dicotomia. A transformação das estruturas sociais só acontecerá na medida
das transformações individuais, na superação da alienação de si mesmo e
na realização da vocação humana.
Assumimos
nossa humanidade à medida que reconhecemos que o homem não é tirano da Natureza, mas deve aprender na relação com ela a SER
-VIR, a VIR a SER.
Bibliografia
BENEDETTI, Valdenir, Textos
Planetários, São Paulo, 1997.
BOFF, Leonardo, O Destino do
Homem e do Mundo, Vozes, Petrópolis, 8ªed., 1998.
BOFF, Leonardo, Saber Cuidar
Ética do Humano- compaixão pela terra, Vozes, Petrópolis, 2ª ed.,1999.
BRANDÃO, Junito de Souza,
Mitologia Grega, Vozes, Petrópolis, 20ª ed., 1988.
CLOW, Barbara Hand, A Luz
Cristalina dos Chakras, São Paulo, Editora Siciliano, 1993.
CLOW, Barbara Hand, Quíron,
São Paulo, Pensamentos, 1987.
LISPECTOR, Clarice, A
Descoberta do Mundo, Rocco, Rio de Janeiro, 1999.
MONIZ, Luiz Cláudio,
Mitologia e Esoterismo, Rio da Janeiro, Edições Hipocampo, 1998
RIBEIRO, Ricardo Ferreira,
Selvagens, camponeses e civilizados frente ao mundo natural. Rio de Janeiro:
CPDA/UFRRJ (mimeo.), 1998.
WEBER, Max, História Geral
da Economia in Coleção “Os Pensadores”, Abril Cultural, São Paulo, 1980.
URGER, Nancy Mangabeira,
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Ecológico, Edições Loyola, São Paulo,
1992.
URGER, Nancy Mangabeira, O
Encantamento do Humano - Ecologia e Espiritualidade, Edições Loyola, São Paulo,
1991.
[1]
Assistente Social de formação acadêmica. Atualmente trabalha com Terapia
Holística, individual e grupal.
[2] BOFF,
Leonardo, O Destino do Homem e do Mundo, Vozes, Petrópolis, 8ª ed., 1998, 41-42
[3] Este
título foi usado por Boff obra citada pág 42
[4] Termo
utilizado e desenvolvido por
MANGABEIRAS, Nancy Unger, O Encantamento do Humano - Ecologia e
Espiritualidade, Edições Loyola, São Paulo, 1991.
[5] WEBER,
Max, História Geral da Economia in
Coleção “Os Pensadores”, Abril Cultural, São Paulo,
1980
[6]
RIBEIRO, Ricardo Ferreira, Selvagens, camponeses e civilizados frente ao mundo
natural. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ (mimeo.), 1998.
[7] Esta
título foi utilizado por Boff, obra cit.
pág. 43
[8] BOFF,
Leonardo, Saber Cuidar - Ética do humano - compaixão pela terra; Vozes,
Petrópolis, 2ª ed., 1999, pág.139.
[9] Op. cit.
pág. 139
[10] Este
título foi utilizado Boff, pág. 43
[11]
LISPECTOR, Clarice, A Descoberta do Mundo, Rocco, Rio de Janeiro, 1999, pág.
23.
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